segunda-feira, maio 28, 2007

Tipologia Brazilis




No Brasil, jovens escrevem o nome de suas gangues no topo dos edifícios da cidade de São Paulo. Suas letras são altas e angulosas como os prédios que escalam. Para eles a tipografia virou um esporte radical. A fonte BRAZIL PIXO RETO presta uma homenagem a esses novos atletas do desenho.
Aqui, Toni de Marco, Type Designer criador da fonte fala em entrevista sobre a nova cara de São Paulo.

quarta-feira, maio 23, 2007

Como contratar um profissional de design


O profissional do design pode ser uma importante parceria estratégica para a empresa. Por isso, decidir-se por um ou outro profissional é uma decisão que deve ser bem planejada.

O primeiro passo é dimensionar, o mais claramente possível, o projeto que se pretende desenvolver. Com uma boa definição do problema, será possível listar as competências necessárias para desenvolver o projeto e iniciar o processo de contratação do profissional de design.

Inicialmente, busque na página Banco de Profissionais os profissionais que possuem experiência na área que sua empresa precisa. O Banco permite ainda que a seleção seja feita por tempo de atuação no mercado e pelo número de pessoas na equipe.

A partir do Banco de Profissionais selecione de três a cinco profissionais para pedir uma proposta. Para pedir as propostas de trabalho, apresente a mesma solicitação e o mesmo conjunto de informações sobre a empresa e o projeto a ser desenvolvido. Peça uma proposta completa e solicite que venha acompanhada de um portifólio de trabalhos realizados.

Através do portifólio é possível avaliar a experiência do profissional, conhecer os clientes que ele já atendeu, as premiações, as experiências internacionais e os casos bem-sucedidos, entre outros aspectos.

Finalmente, depois de recebidas as propostas, é recomendável que o empresário vá visitar os escritórios pré-selecionados antes de tomar a decisão final. Avalie o entusiasmo do profissional com o projeto que está sendo propondo e, acima de tudo, verifique se há empatia com o profissional.

Após a escolha do profissional, comunique aos demais sobre a opção tomada e, se possível, comente com cada um as razões da escolha. É indispensável firmar um contrato escrito, para evitar controvérsias e mal-entendidos no transcorrer do projeto.

Faça download do MODELO DE CONTRATO (em formato PDF)

Se sua empresa pretende contratar um projeto de embalagens, você poderá encontrar mais informações no site do Comitê de Design da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem

sábado, maio 19, 2007

Principios da Gestalt



Gestalt é um termo intraduzível do alemão, utilizado para abarcar a teoria da percepção visual baseada na psicologia da forma.

Leis gestaltistas da organização

A Teoria da Gestalt, em suas análises estruturais, descobriu certas leis que regem a percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e idéias. Essas leis são nada menos que conclusões sobre o comportamento natural do cérebro, quando age no processo de percepção. Os elementos constitutivos são agrupados de acordo com as características que possuem entre si, como semelhança, proximidade e outras que veremos a seguir. O fato de o cérebro agir em concordância com os princípios Gestálticos já poderia ser considerado a evidência fundamental de que a Lei da Pregnância é verdadeira. São estas, resumidamente, as Leis da Gestalt:


SEMELHANÇA: Ou "similaridade", possivelmente a lei mais óbvia, que define que os objetos similares tendem a se agrupar. A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura e na sensação de massa dos elementos. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do "fundo" e em elementos do primeiro plano.


PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.


CONTINUIDADE: Está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas. Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final "fluirá" mais naturalmente. Isso logicamente facilita a compreensão. Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados.


PREGNÂNCIA: A mais importante de todas, possivelmente, ou pelo menos a mais sintética. Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo, e um homem pode ser um aglomerado de formas geométricas. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada: desta forma, a parte mais facilmente compreendida em um desenho é a mais regular, que requer menos simplificação.


FECHAMENTO: o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.


EXPERIÊNCIA PASSADA: Esta última relaciona-se com o pensamento pré-Gestáltico, que via nas associações o processo fundamental da percepção da forma. A associação aqui, sim, é imprescindível, pois certas formas só podem ser compreendidas se já a conhecermos, ou se tivermos consciência prévia de sua existência. Da mesma forma, a experiência passada favorece a compreensão metonímica: se já tivermos visto a forma inteira de um elemento, ao visualizarmos somente uma parte dele reproduziremos esta forma inteira na memória.

ANÁLISES DAS IMAGENS

Para se fazer uma análise sintática de uma imagem, é preciso, necessariamente, identificar os principais elementos da composição. E tratar a imagem não como a semiótica, que faz a análise da ligação e significado das partes que a compõem, mas sim do ponto de vista da percepção do olho humano, do modo de estruturar naturalmente os seus elementos gráficos em nossa mente.

Foi justamente para estudar essa percepção que se desenvolveu a Teoria da Gestalt.
Propõe essa teoria, entre outras regras, que o cérebro humano tende automaticamente a desmembrar a imagem em diferentes partes, organizá-las de acordo com semelhanças de forma, tamanho, cor, textura etc., que por sua vez serão reagrupadas de novo num conjunto gráfico que possibilita a compreensão do significado exposto.

A Gestalt estabelece sete relações através das quais as partes da imagem são agrupadas na percepção visual: proximidade, semelhança, direção, pregnância, boa continuidade, fechamento e experiência passada.
Esse dom natural de "arrumar" as informações passadas em seu cérebro possibilita ao homem assimilar esses dados com maior facilidade e rapidez.
Na Arte figurativa, em geral, a preocupação na organização e disposição dos elementos ultiliza-se dos mesmos princípios posteriormente estudados pela Gestalt, desde os estudos de Leonardo DaVinci e Alberti sobre a perspectiva e a hierarquização dos componentes, podendo os valorizar, dar-lhes destaque ou relegando-os a segundo plano, tendo como resultado na obra final um papel principal e destacado, logo percebido pelo espectador, ou secundário no entendimento da cena.
Em Gestalt, explicamos esse "fenômeno da percepção" através da decomposição e imediata recomposição das partes em relação ao todo. Não é muito diferente com a imagem comunicativa.
Os mesmos elementos da figura artística se aplicam à comunicação visual, inclusive a retórica. Uma imagem é capaz de ter a mesma eloqüência que um discurso falado ou mesmo que um livro. Tudo depende da ordem e da intensidade em que são organizados: a sua configuração ou Gestalt.
Seja texto ou imagem, estamos lidando com discursos da propaganda, e daí devemos perseguir sempre os elementos fundamentais desses objetos de análise..

Pulp Fiction in Typography

Ótima animação da força da palavra escrita

Poder das Marcas Virtuais


A utilização da Internet possibilita que, empresas mesmo pequenas e afastadas dos grandes centros, consigam construir uma Marca Virtual Forte gerando negócios e desenvolvendo mercados que antes do advento da Internet eram inviabilizadas pela falta de recursos para investimento.

Segundo a Forrester, apenas 1% dos sites no mundo têm mais do que mil acessos por mês. Este dado reflete o nível de amadorismo que os projetos de sites de nossas empresas estão.

Eu diria mais. Este dado mostra que existem milhares de sites publicado na Internet que não servem para nada, pois ninguém conhece ou ao menos visita.

Para se construir uma Marca Virtual Forte é fundamental que o projeto do site da empresa tenha uma Estratégia Digital que irá definir que ações serão feitas para que este site fique bem “posicionado”, entre várias outras ações também importantes para a criação de uma Marca Virtual Forte.

Assim quando alguém for procurar algo nos mecanismos de busca, por exemplo, encontre a sua empresa e a partir deste contato inicial, possa desenvolver ações visando conhecer este potencial Cliente, suas Necessidades e criar estratégias para se comunicar com eficiência.

Agindo desta forma, esta empresa terá na mente deste potencial cliente à lembrança da Marca. Fundamental hoje, pela quantidade de marcas disponíveis no mercado e pela possibilidade imediata de escolha que o usuário hoje possui graças a Internet.

Acompanhando o mercado Internet em todo o Brasil, a queixa dos empresários é sempre a mesma. Investiram no desenvolvimento de um bom site, mas não conseguem ter o retorno desejado. E isto é muito simples de entender, pois estes projetos privilegiaram ou o layout ou a tecnologia. Esquecem estes empresários que uma das grandes vantagens da Internet é a possibilidade de conquistar novos mercados.

Mas como conquistar novos mercados se o site e a Marca Virtual da empresa continua totalmente desconhecida do público consumidor ??

É preciso, volto a repetir, que este empresário identifique a situação de sua Marca na Internet e desenvolva ações visando um bom posicionamento virtual. Para isto existem ferramentas disponíveis como o Alexa, que desenvolveu um sistema de ranking totalmente isento e que mostra de forma clara e transparente a posição do site num universo de milhões de sites, mostrando se a marca desta empresa (seu site) está bem posicionada ou não.

Tudo de forma on-line e atualizado diariamente.

Só assim ele terá condições de ter o retorno desejado com a Internet. No momento que ele perceber que seu site está bem posicionado na Internet, perceberá que os contatos via este site começarão a fluir com a freqüência e volume que ele deseja e ai sim, poderá dizer que possui uma Marca Virtual Forte.

E a partir desta força ele poderá cada vez mais, crescer e conquistar novos mercados.

Percebe-se hoje, um grande movimento de empresas tradicionais e com marcas fortes para entenderem melhor a Internet e como o público consumidor quer que a empresa se comunique com ele. Assim cada vez mais estas “grandes” Marcas estarão trabalhando a mente do seu público, fidelizando-o através da Internet que será o grande elo de comunicação do mundo moderno.

Quem não perceber estes movimento estará, com certeza, perdendo espaço no mercado.

Quem não perceber que necessita ser “ativo” utilizando as mais modernas estratégias digitais para se comunicar com seu público, perceberá que sua Marca estará cada vez mais enfraquecida e perdendo espaço para as novas Marcas que buscam o contato e o reconhecimento do mercado.

E depois que esta Marca Virtual for registrada pela mente dos consumidores, principalmente os novos consumidores – o público jovem – dificilmente serão trocadas, pois quando se inicia um trabalho de fortalecimento da Marca no inicio da vida do consumidor ele dificilmente irá trocar por outra.

autor: Paulo Roberto Kendzerski
fonte: WBI Brasil